Hoje tenho uma dica incrível e muito especial!

A história da ascensão de Jah9 é uma melodia triunfante que se estende ao longo do tempo, atuando sobre os ouvidos do presente, chamando os espíritos ao passado e anunciando visões do futuro. Ela emergiu da crisálida da poesia, do dub e da alma para tornar-se uma poderosa energia feminina dentro de um movimento popular universal de conscientização que está acontecendo na Jamaica. Inspirada nos espaços abertos do dub da música jamaicana de raiz dos anos 70, Jah9 canta com uma voz que contradiz as dimensões de seu corpo físico. Ela canta com uma alma muito mais antiga que seu invólucro; “reminiscente daquele sombrio lamento operístico por verdade e justiça de Nina Simone”.

Sua filosofia central é o equilíbrio, que ela transmite através de seu próprio e distintivo estilo ‘Jazz on Dub’. Nascida Janine Cunningham, Jah9 passou os nove primeiros anos de sua vida em Falmouth, Trelawny, na extremidade oeste da Jamaica, antes de se mudar para a cidade de Kingston em 1991.

Vem saber mais detalhe sobre a artista!

Após os lançamentos dos álbuns “New Name” (2013) e “9” (2016), a cantora lança o projeto “Note To Self”, com 15 faixas co-produzido inteiramente por Jah9, junto aos principais produtores e músicos da Jamaica, incluindo Clive Hunt, Jeremy Harding, Romario “Runkus” Bennett, Iotosh Poyser e Romaine Arnett.

O álbum traz sucessos lançados anteriormente, como: “Heaven (Ready Fi Di Feeling)”, “Feel Good”, “Field Trip” e, mais recentemente, “Ma’at (Each Man)”. “Note To Self” conta com colaborações de peso, entre elas, a do ícone do “renascimento do reggae” Chronixx, na faixa-título, “Note To Self (Okay)”, Akala, em “New Race (A Way)”, Pressure Busspipe, em “You And I”, e a do renomado Tarrus Riley, em “Ready To Play”.

Essa caipira, acostumada à idílica Falmouth, no qual todo mundo se conhece, de repente submergiu no caos da capital da Jamaica. Muito sensível a seus arredores, voltou-se para dentro e achou a válvula de escape para seus sentimentos nas palavras que escrevia. Tendo crescido numa família consciente, filha de um pastor e de uma assistente social, Janine teve consciência das injustiças do mundo muito cedo. Mas não foi até seu ingresso na Universidade das Antilhas que ela viria a embarcar na jornada chave para achar sua verdadeira voz. Lá ela se juntaria aos companheiros com consciência social da irmandade rastafari em volta de uma fogueira, para vaporizar ervas e ponderar por longas horas. Seu coração se abriu para os ensinamentos de Haile Selassie I e seus ouvidos se abriram ao grave hipnótico dos dubs pesados do reggae raiz. Janine acabou assumindo seu apelido de infância, Jah9, quando aprendeu o significado da palavra “Jah” e do número “9”. Figurinha carimbada da cena de poesia alternativa em 2009, ela achou no dub instrumental um lugar onde suas palavras ganhavam vida, e as canções que ela começou a escrever foram extremamente bem-recebidas.

Quando Jah9 começou a gravar com o renomado tecladista e flautista Sheldon Bernard, suas gravações chamaram a atenção do lendário Beres Hammond, que mais tarde a ajudaria a desenvolver sua técnica de gravação. Ela formou então um time com o popular produtor Donovan Bennett da Don Corleon Records para lançar seus dois primeiros singles, “Warning” e “Keep Holding Down”, no fim de 2010. Seu foco e determinação acabaram culminando no lançamento de seu álbum de estreia intitulado “New Name”, em homenagem à sua jornada espiritual, produzido pelo pioneiro selector de dancehall e produtor de reggae raiz Rory ‘Stone Love’ Gilligan. Eleito álbum do ano pelo site AchisReggae.com, “New Name” foi descrito como “simplesmente a perfeita soma de suas partes: um genuíno álbum de cultura de raiz” por Angus Taylor, da United Reggae. Com hits como “Avocado”, “New Name” e “Legitimate”, o álbum de estreia de Jah9 impressionou a cena musical. Desde 2013 Jah9 vem tocando com sua banda ‘The Dub Treatment’ no palco principal dos maiores festivais de reggae da Europa e dos Estados Unidos.

Descrita como “magia negra” e “possuidora de um relaxante porém enfeitiçante vibrato, evocando uma jovem Ella Fitzgerald, com uma elegância roots à la Erykah Badu” suas apresentações ao vivo repletas de dub elevam o mental e invocam o espiritual. Instrutora certificada de Yoga, treinada nos métodos Kemetic, Ashtanga e Iyengar, Jah9 ficou conhecida por impelir seu público a parar e respirar fundo durante seus shows ao vivo. Como maneira de interagir intimamente com seus fãs, ela também é curadora de uma experiência de yoga orgânica baseada em ritmo chamada ‘Yoga on Dub’. Jah9 tem suas raízes na cultura africana e é motivada pelo desejo de servir a seu povo. Em 2015, em tour pela Itália e Malta, ela interagiu com refugiados africanos, trocando ideias sobre o novo ambiente que iriam enfrentar, sobre bem-estar natural e até mesmo sobre yoga/respiração enquanto terapia para curar seus traumas.

As palavras de Jah9 são um reflexo da vida que ela construiu. Conhecida pelo ativismo comunitário e de construção de nação, Jah9 tem estado profundamente envolvida em trabalhos para o desenvolvimento da juventude.


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