Queridos leitores musicais,
Tudo bem?
Eu adoro conhecer músicas e bandas novas. Estou
sempre aberta para descobrir sons e vozes diferentes – principalmente se tiver
uma batida legal. Por isso, quando conheci o trabalho da banda Pequeno
Céu, não pensei duas vezes e fui logo baixar os dois EPs disponível no perfil
do soundcloud, “Sargaço” e “ Pequeno Céu”

O EP “Sargaço” faz
com que você se empolgue cada vez mais e faz você ter o gostinho de “quero
mais” rs, que a nem percebe acabar, logo em seguida conecta perfeitamente com
EP “Pequeno Céu”. Não sei vocês, mas eu ouvir nessa ordem rs. Conheça agora
sobre minha descoberta e o som viciante da banda Pequeno Céu. 

Arte: Lau Ra

O grupo encontra sua inspiração em ondas sonoras
que vão além da imanente brasilidade, para se aventurar em outros territórios
musicais que compõem uma cartografia sonora sem limites ou especificidades. Você
irá encontrar um pouco jazz, ou do math-rock, se fazem presentes, nesse que
nunca quis ser um projeto musical conceitual, mas somente a evidência de
intuições e diletantismos em forma de música.

Um encontro entre afluentes musicais. O EP “Sargaço”
é um nome comum dado a diversos tipos de algas marinhas encontradas  em regiões tropicais. No litoral do Brasil,
por exemplo, existem várias espécies de sargaço que tendem a formar colônias no
encontro entre as águas do mar com os rios que nele deságuam. Tomando esse fenômeno
em sua natureza poética como referência de um encontro entre diferentes
perspectivas e aclimatamentos musicais, a banda Pequeno Céu deu nome ao seu segundo
disco, Sargaço, lançado em dezembro de 2014. Disco que encerra um longo período
de cinco anos desde o lançamento do disco homônimo, Pequeno Céu (2009),
inteiramente produzido e gravado pelo guitarrista Manuel Horta.

O disco de um homem só, produzido por Manuel, cujos
tons ensolarados e defini-dos pelo próprio músico como “samba duro”, uma
mistura entre a música popular brasileira e o math-rock, em Sargaço, dão espaço
ao encontro entre sete músicos e uma aposta na profusão de gêneros e na
liberdade musical. Da junção entre Horta e os novos adeptos do samba duro, em
2011, o Pequeno Céu se construiu como uma banda e buscou novas sonoridades e
inspirações. A vontade de reviver as antigas canções de Pequeno Céu originou
uma nova forma de encarar a música resultando no segundo disco. Uma obra livre
que ganha corpo através de uma transfiguração do post-rock instrumental, tomado
pela percussividade do afrobeat, a sincopagem do jazz e do math-rock, ou das
referências ao samba e ao universo da música popu-lar brasileira.

Atualmente, o Pequeno Céu é formado por Manuel
Horta (guitarra), Marco Túlio Ulhôa (guitarra e trompete), Ciro Trevisan (bateria),
Renato Moura (percussão), Matheus Rocha (baixo e flauta), Rafael Figueiredo (guitarra)
e Bernardo Bauer (vi-olão, guitarra e cavaquinho). Dessa forma, o grupo
encontra seu som em ondas que vão além da imanente brasilidade, para se
aventurar em outros territórios musicais, compondo uma cartografia sonora sem
limites ou especificidades, nesse que nunca quis ser um projeto conceitual, mas
somente a presença de intuições diletantes em forma de música.


Confira agora  uma matéria
sobre o lançamento do ep “Sargaço” da banda Pequeno Céu.
 

Gostaram? O que acharam do som da banda Pequeno
céu? Deixe seus comentários.
Eu às vezes chego tarde em casa e coloco o som
deles. Muito bom!!
Não tem como não gostar
né?

Querem saber mais sobre a banda e estar sempre por dentro de todas
as novidades?

Por hoje essa é a minha dica. Muito bom o som da banda Pequeno
Céu.
Beijo
@maahmusic

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