Hello my dear readers musical,
Eu
(Maah Music), falando inglês ficou incrível né galera?
Mudando
de assunto, hoje aqui no blog é dia de ENTREVISTA, é com a Banda Atalhos.
Conheci a banda através do instagram, acredita? Pois é queridos leitores,
confesso que desde que conheci o som deles estou apaixonada, eu nunca mencionei
o nome deles aqui, mas, estava doida para falar sobre eles.
A
banda Atalhos foi formada em 2008. E já lançaram um EP de estreia (Mocinho e
Bandido), logo depois veio o primeiro álbum da banda em 2012 (Em Busca do Tempo
Perdido), eles chegaram a fazer turnê na Argentina e Uruguai e se apresentaram
em diversos lugares do Brasil. Bom, quer saber mais sobre á banda, então bora
conferir entrevista com Banda Atalhos. 

. Estamos felizes com a presença da banda Atalhos aqui
no blog. Contem por que o nome atalhos? Como vocês definem o som da banda?
O nome da banda vem da época do colégio, a gente tocava
na fanfarra da escola e resolvemos formar uma banda de rock pra tocar covers de
Nirvana, Legião Urbana, etc. Alguém deu a ideia de colocar o nome “Atalhos do
Som”, mas depois com o tempo a gente não gostava mais do nome, também paramos
de fazer covers e quando resolvemos levar a banda mais a sério e fazer nossas
próprias músicas concordamos que seria melhor a banda se chamar apenas
“Atalhos”
. Antes da banda Atalhos vocês já tiveram
outras experiências como músicos ou com banda?
A gente começou a tocar muito cedo (quando tínhamos
treze anos mais ou menos) fazendo covers de bandas brasileiras que a gente
gostava nos anos 90 como Maria do Relento, Engenheiros do Hawaii, Titãs, etc.
Mas só por volta de 2006 é que resolvemos criar nossas próprias canções,
escrever nossas letras e lançamos nosso primeiro Ep só em 2008.
. Vocês já lançaram 
um EP (2008), um álbum em 2012 e em breve estarão lançando um novo álbum
em vinil. Entre esses trabalhos lançados, qual a diferença entre eles?  O que podemos esperar do novo trabalho?
Temos certeza de que esse novo disco é o trabalho mais
autoral e profissional que já fizemos até hoje, ou seja, é um disco que nós
temos certeza que conseguimos realmente dar a nossa cara tanto nas letras e no
instrumental, quanto na produção detalhe de cada faixa. É o primeiro álbum em
que nos sentimos maduros o suficiente para compor e gravar. Não que tenhamos
vergonha dos trabalhos que anteriores, mas a diferença conceitual é tão grande
que consideramos esse novo disco o nosso primeiro álbum de verdade.
. Como está sendo o processo de concepção do novo
álbum?
Começamos a pensar no novo disco em julho de 2013, e
quando decidimos gravar um novo álbum a primeira coisa a ser feita era compor
músicas novas, e resolvemos que não usaríamos nenhuma composição antiga.
Tomamos uma decisão de só gravar músicas novas, que correspondessem com o atual
momento de nossas vidas, as nossas novas influencias, nossa maturidade
atingida, os discos escutados, livros lidos, enfim, tinha que ser uma coisa que
representasse o nosso atual momento, afinal não éramos mais adolescentes. Então
o Gabriel (violão, bateria e voz) se fechou no apartamento dele em São Paulo e
passou um mês compondo. No final desse período ele apareceu com 12 músicas
inéditas e nós imediatamente entramos no estúdio pra começar a gravar essas
músicas.
. As influencias musicais dos trabalhos anteriores são
as mesmas desse novo álbum? Quais influências musicais do novo álbum?
As influencias são completamente diferentes. Quando
começamos com a banda tínhamos muita influencia do rock nacional dos anos 80 e
90, que eram as bandas que fazíamos cover. Durante muito tempo ficamos presos à
essas influencias e só depois de muito tempo conseguimos, finalmente, criar
músicas que fossem mais fiéis às influencias escutávamos atualmente. Portanto,
o novo álbum tem muita coisa do folk rock, especialmente de Wilco, Neil Young,
Elliot Smith, Midlalke, REM, e vários outros. Inclusive a escolha do produtor
Mark Howard pra mixar o disco foi devido à essas influencias. O Mark já mixou
Neil Young, REM, Tom Waits, e vários outros… a propósito, durante o processo
de mixagem do nosso álbum ele estava finalizando uma gravação da Joni Mitchell,
e por isso a mixagem demorou mais tempo do que havíamos imaginado. Mas o
resultado compensou esse atraso porque finalmente temos aquela sensação de ter
conseguido fazer um disco nosso, ou seja, que apresentasse ao público nossa
maturidade intelectual, e principalmente musical.
. Como vocês
definem o a essência do novo disco?
O novo disco tem a essência de um álbum de verdade. Não
são faixas soltas e embaralhadas pra formar um disco, nós queríamos fazer um
álbum, queríamos que fossemos lembrados não por um single, ou uma faixa, mas
sim pelo álbum como um todo, então tivemos que tomar algumas decisões. Por isso
a maioria das músicas são longas, o nosso primeiro single, por exemplo, tem
mais de 7 de minutos. A duração do álbum inteiro tem em torno de 70 de minutos.
Todas as decisões foram tomadas pensando exclusivamente no lado artístico, de
modo que pudéssemos explorar todas as potencialidades de cada faixa. Nenhuma
música termina mais cedo só pra se enquadrar no que poderia ser uma faixa
“comercialmente sustentável”. Cada faixa tem o tempo que precisa ter, do jeito
que a gente entendia que tinha que ser. E essa é uma das coisas boas quando se
é um artista independente. Claro que a gente ouvia opiniões das pessoas que
estavam trabalhando com a gente, sabíamos reconhecer conselhos, mas não mudamos
nada no disco só pra ele se tornar mais comercial, ao contrário, estávamos cientes
de que estaríamos gravando um álbum para “poucos”.
Instrumentalmente pudemos experimentar muito, e a
escolha do estúdio do produtor Alexandre Fontanetti em São Paulo teve muito a
ver com isso. O estúdio do Fonta tem vários equipamentos analógicos,
pré-amplificadores dos anos 50, guitarras dos anos 60, bateria dos anos 70,
enfim, várias coisas vintage e que dão uma textura bem real da captação de cada
instrumento. Não queríamos gravar um disco 100% digital, com correções e
edições que parecem deixar as músicas cada vez mais robóticas, como se não
fossem tocadas por humanos. Durante vários momentos do disco deixamos ruídos e
coisas esquisitas de propósito, que ao ouvido comum pode parecer uma falha ou
algo mal feito, mas a verdade é que tínhamos mais dificuldade em “estragar” as
músicas que pareciam mais bonitinhas do que fazer o contrário. Aliás, todo o
processo de gravação do disco foi fortemente influenciado pelo filme “I am
trying to break your heart” do Wilco. A parte que mais marcou a gente foi quando
o ex-guitarrista explicava o método de composição e gravação do disco Yankee
Foxtrot Hotel. Depois compor as canções, eles se preocupavam em “estragar” as
músicas, em desconstrui-las, de modo que elas não parecessem apenas mais uma
canção pop de folk. Esse método não saiu da nossa cabeça durante toda a
gravação desse nosso novo álbum.
. Vocês são uma banda de rock de São Paulo. Como vocês vêem
o cenário paulista? Vocês acham que existem diferentes cenários musicais de
cada cidade?
A cena independente de São Paulo aprendeu que sozinho
ninguém faz nada, então cada vez mais vemos bandas se unindo pra fazer shows,
selos se unindo pra fazer festivais, produtores se unindo pra fazer
intercâmbios de artistas, e casas de shows se abrindo para experimentações
independentes. Mesmo assim ainda o que tem é muito pouco. São Paulo é um estado
muito grande, mas mesmo na capital ainda acontece pouca coisa, porto que do que
poderia acontecer. No interior é ainda mais complicado, são raríssimos os
lugares que abrigam bandas independentes. Os donos de casas de shows, as bandas
de cover e os próprios fãs de música precisam saber que se a gente se a gente
não abrir espaço pra que novos artistas brasileiros se apresentem corremos o
risco de esgotar o repertório dos covers tocando sempre as mesmas músicas das
mesmas bandas que fizeram sucesso não sei quantas décadas atrás.
. E aí, o rock and roll morreu ou não? O que vocês
acham que falta no cenário independente?
O rock morreu pra quem desistiu de ouvir bandas novas,
pra quem desistiu de experimentar. Nós estamos sempre pesquisando novas bandas,
conhecendo gente nova, e é impressionante a quantidade de artistas excepcionais
que estão surgindo no Brasil. A cada semana os principais blogs de música
independente no país destacam o lançamento de uma banda nova melhor que a
outra. O desafio é conseguir fazer com que essa pululação de bandas consiga
extrapolar os limites da internet e também chegue ao público e forma de shows,
apresentações e contato mais real com os fãs.
. No novo disco terá participação especial? O que vocês
acham das parcerias de bandas com outras bandas?
O novo álbum tem participação direta do nosso amigo Du
Ramos que já trabalhou com muitos artistas interessantes, e hoje comanda a
equipe do Gop Tun, um selo de música eletrônica muito ativo em São Paulo. O
Mark Howard é um gênio das produções e foi uma honra imensa ter trabalhado com
ele, e saber que o cara que mixou discos do Neil Young também mixou um disco do
Atalhos, e não só isso, mas saber que ele rasgou elogios pro álbum é uma
sensação de satisfação muito grande. Outra participação direta foi do músico
Lucky Paul, baterista da cantora canadense Feist. O Gabriel conheceu o Lucky
Paul no ano passado quanto ele veio com a Feist fazer um show em São Paulo.
Quando estávamos gravando o álbum ele mandou uma faixa pro Lucky Paul e
perguntou se ele topava fazer uma participação gravando uma percussão. Ele
respondeu dizendo que tinha adorado a música e que toparia gravar a
participação. Depois de duas semanas ele mandou a gravação da percussão e de
umas loucuras feitas no sintetizador. Quando escutamos a participação tivemos
certeza que ele entendeu de cara a concepção do disco.
As participações estão cada vez mais presentes nos
trabalhos das banda e refletem aquilo que comentamos sobre o cenário
independente perceber que ninguém faz nada sozinho. Por isso é preciso cada vez
mais se unir em parcerias pra conseguir realizar as coisas. No primeiro disco
nós tivemos a participação do amigo Marcelo Bonfá, baterista da Legião Urbana.
Na época ele desenhou a capa do nosso primeiro disco. Foi muito importante
porque abriu várias portas pra gente, fizemos shows juntos e tudo mais. Mas
aprendemos que também não adianta a gente só mostrar participações
interessantes, nós temos que ter algo interessante pra mostrar, algo nosso, o
foco tem que ser o nosso trabalho, senão vira só um jogo de marketing e que não
ajuda nada no fundo.
. O novo álbum da banda será lançando em Vinil. Porque
o Vinil? Vocês são amantes de vinil?
Lançar em vinil não é uma aposta somente nossa, a gente
está vendo cada vez mais bandas lançando novos trabalhos em vinil. O Apanhador
Só lançou o novo disco em vinil, o Terno a mesma coisa, enfim, é uma tendência
atual das bandas independentes. No nosso caso, além desse fato ter contribuído
pra nossa decisão, pensamos que a concepção do novo disco tem tudo a ver com o
disco de vinil. No vinil você precisa ouvir as músicas do início ao fim, você
tem a experiência de tirar segurar um disco que pesa 180 gramas (no nosso
caso dois discos, já que o álbum é duplo), trocar de lado, botar na vitrola e
ouvir na íntegra. É uma experiência completamente diferente da digital, de
ouvir no celular ocupado com mil e outras coisas. O disco de vinil propicia uma
experiência única entre o ouvinte e a banda, algo muito intimista e que nem o
digital e nem o cd conseguem proporcionar.
. Queremos saber um pouco de cada integrante da banda.
O que atualmente vocês têm escutando na playlist?
A gente escuta muita coisa, além das influencias de
folk rock que pautaram todo o novo álbum, também escutamos música eletrônica,
bastante jazz, e outras coisas malucas que ajudam na hora que precisamos
“descontruir” nossas canções.
. Entrevista ta quase no final. Contem para a galera do
Maah Music. Além do novo álbum, quais as próximas novidades da banda? Vocês
pretendem tocar em outras cidades para divulgar o novo trabalho?
O novo álbum deve sair no começo de novembro em Vinil e
também vamos liberar o download de graça na internet. Antes disso deve sair um
vídeo teaser sobre o álbum com a gente falando um pouco sobre ele, e também
vamos liberar o segundo single que vai virar videoclipe e vai contar com
imagens de uma viagem feita esse ano a Patagônia argentina pelo Gabriel, além
de imagens gravadas em São Paulo pelo diretor do nosso primeiro videoclipe José
Menezes. Depois do lançamento do álbum a gente pretende fazer uma série de
shows pra divulgar novo disco.
. Qual mensagem vocês deixam para os fãs e leitores do
blog?
A mensagem é que tem muita música boa sendo feita no
nosso país e que vale a pena experimentar mais, procurar novas bandas e, além
disso, também vale a pena sair pra ver shows, embora os shows “grandes” estejam
cada vez mais caros, mas por outro lado, os shows das bandas independentes
tendem a ser bem mais baratos, quando não são de graça, e a experiência pode
ser até melhor!
. Hoje vocês comandam o blog. Qual música vocês deixam
para a galera?
Hum…
Uma música de uma banda que a gente gosta demais e que também influenciou bastante
o novo disco. “King Harvest” do The Band.
Dá o
play!! 

Gostaram?
O que vocês acharam da banda Atalhos? Deixe seus comentários!


Separei o videoclipe que eles
lançaram á pouco tempo, “José, Fiquei Sem Saída”, que foi dirigido por José
Menezes e André Dip. É uma das músicas que mais gosto também.
  Adorei o estilo deles!

Dá o play!


Fiquem por dentro de
todas as novidades da banda. Acessem:
Essa
foi meu post especial de hoje e espero que gostem. Amanhã tem muito mais, então
não perca!!
Beijo,

@maahmusic

1 Comment

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