Olá
amiguinhos, venho agora pra juntar dois dos meus assuntos favoritos: música e
cinema. Apesar das pessoas reconhecerem a importância que a música tem na
sétima arte, muita gente ainda liga música no cinema apenas a musicais e acabam
deixando de prestar atenção em algo fundamental em qualquer obra
cinematográfica: A trilha sonora!

Parceria desde o começo.


Quando
William Friese-Greene inventou o cinema ele percebeu o que tinha inventado e o
tamanho do produto que ele tinha em mãos. Logo, ele começou a fazer seus
próprios filmes. Porém, no início da vida do cinema ele não possuía nenhum
recurso de som, já que a tecnologia de captação do som ainda estava para ser
aperfeiçoada. O cinema surgiu puro, sem qualquer tipo de recurso sonoro, mas
não demorou muito para o cinema ganhar uma companhia pra vida toda: a música.
Bem
no começo dessa parceria a música era tocada ao vivo, junto com os filmes ou
desenhos por uma orquestra absurdamente bem entrosada com o que estava passando
na telona.


E
assim o cinema foi ganhando mais atratividade para com o grande público, que
foi ficando cada vez mais popular e cada vez mais parte do entretenimento das
pessoas.
Com
o crescimento da importância do cinema na sociedade a tecnologia sétima arte
foi crescendo e ela ganhando mais recursos até que, em 6 de outubro de 1927 o
primeiro filme falado surgiu e revolucionou não só a indústria do cinema mas
também revolucionou a música no cinema e seu papel nas películas.

Nova importância

Nessa
nova era do cinema a música não deixou simplesmente de ser ouvida nos filmes,
pelo contrário, ela deixou o papel de simples apoio às obras cinematográficas e
passou a ganhar uma função de roteiro.

Diretores
passaram a usar a música para compor suas cenas, afinal de contas uma
ambientação de cena bem feita precisa mais do que um belo cenário e uma
fotografia especial, pois sem uma trilha pra dar “liga” nada disso tem o mesmo
impacto.

Por
exemplo: você conseguiria imaginar um filme de “bang-bang” sem aquela clássica
música de pré duelo? Pior, conseguiria imaginar uma cena de viagem a cavalo sem
uma trilha como esta?

Sem
dúvida nenhuma que o “West” não seria o mesmo sem Ennio Morricone.

Ícones Inesquecíveis.


Você
conseguiria imaginar alguma das aventuras do Dr. Jones sem sua tradicional
trilha? Ou conseguiria ver o Darth Vader sem lembrar-se da impactante Marcha
Imperial? Pois é, algumas trilhas romperam a barreira de ser apenas mais um
ingrediente na sopa do cinema e alcançou status de símbolo de seus filmes.
Muito
além do apelo comercial que um filme ganha com uma trilha excelente, ela pode
chegar a ser o maior representante de seus filmes, mais até do que qualquer
cena clássica, primeiro você se lembra da música depois você se lembra do
resto.

Tão importante que ganhou
seu próprio estilo de filme. 

E
qual seria a última barreira de importância que a música poderia quebrar dentro
do cinema? Eu te digo: ganhar a própria categoria de filmes. Os musicais
surgiram em 1929 devido à importância da música para os espectadores. Existem
vários filmes musicais espalhados pela história, alguns bons, alguns ruins e
outros excelentes. Clássicos ou modernos os musicais são a prova de que a
música penetrou na sétima arte até onde não poderia mais.
No
próximo post eu falarei sobre alguns dos maiores nomes da composição de trilhas
para cinema. Então sente, relaxe e espere pela parte dois dessa trilogia música
cinema.
Enquanto
você espera, você pode saber mais sobre cinema e sobre bons filmes no blog
fightforthemovies.blogspot.com.br  Com uma
linguagem simples e bem dinâmica para quem curte ou quer saber mais sobre
cinema o blog é uma excelente dica para fãs de cinema de plantão. Agora me
despeço por aqui e até a parte 2!!!!











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