Leitores
curiosos (as),
Tudo
bem?
Hoje é dia de entrevista no blog e é com felicidade que
entrevistei a banda Far From Alaska.
O grupo é formado por Emmily Barreto (voz), Cris
Botarelli (teclado e voz), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra)
e Lauro Kirsch (bateria) que apresenta um rock forte, com riffs
poderosos, sintetizadores marcantes, um vocal único e letras em inglês muito elaboradas.
Vamos conferir a entrevista aqui no blog para falar um pouco sobre a
banda, o novo álbum e outras curiosidades. 

 .Banda Far From Alaska, lembro que em 2013
fiz uma matéria sobre a banda, e os leitores gostaram bastante do som de vocês.
Contem pra gente: O que mudou na banda de 2013 pra cá?
Bom, agora nós temos um disco lançado, finalmente! Foi um processo
longo, mas que valeu a espera, ficamos muito felizes com o resultado, tomara
que as pessoas continuem recebendo ele bem também!
. Como foi o
processo de gravação do novo álbum? Qual foi a parte mais divertida desse
processo?
A parte
mais divertida foi gravar mesmo, compor com essa turma é muito difícil rs. A
gravação foi no Estúdio Tambor na Deck (RJ) e tínhamos à nossa disposição um
monte de equipamentos fantásticos pra gente fazer o que quiser. Como fizemos
toda a pré-produção ainda em Natal, chegamos lá as músicas 99% já prontas, e aí
utilizamos o tempo no estúdio pra experimentar coisas diferentes de timbragem,
de equipos, etc.
. Vocês
surgiram no cenário musical em 2012 e fizeram o primeiro EP com 4 músicas e
agora nesse ano acabaram de lança o primeiro disco com 15 musicas autorais.
Qual é a diferença do EP para esse disco novo?
Tecnicamente
a diferença é que o EP teve um formato muito mais conceitual no som, no sentido
de que é bem sujo/tosco de propósito, que ressaltou a identidade da gente. Essa
‘roupagem’ do EP foi mérito do Chuck Hipólito que mixou e masterizou tudo. Já
no disco cheio o Pedro Garcia (que produziu e mixou) teve o cuidado de deixar
tudo cristalino, bem fiel aos sons que tiramos, a clareza do som é
impressionante. Ou seja, são estilos técnicos muito diferentes, mas curtimos as
duas experiências. Em relação às composições, nada mudou tanto, todas as
músicas fazem parte desse primeiro momento da banda, tanto que foi por isso que
decidimos regravar o EP e colocar ele no disco também, considerando que elas
estão inseridas no mesmo contexto.
. O disco
novo de vocês está sendo falando em todas as partes e com comentários
positivos. Como é para vocês fazer um trabalho (sendo ele o primeiro disco) e
ver os fãs e quem não conhece a banda  falando bem e dando uma opinião
positiva?
É uma
loucura! A gente já tem banda há muito tempo aqui em Natal e isso nunca
aconteceu! Somos absolutamente felizes e gratos por tudo que está rolando e a
resposta positiva das pessoas só nos empurra mais e mais pra frente, pra ir
atrás do sonho que todos temos, que é viver de música. Precisa nem ser com
luxo, nem nada disso, a gente só quer poder tocar e não morrer de fome mesmo (risos).
. Como vocês
descrevem o som da banda? Existe rotulo para o som de vocês?
A gente
poderia explicar o som como sendo um rock com melodias flertando com o pop e
umas besteirinhas eletrônicas no meio, mas rótulo não. Pra que rotular? Melhor
deixar livre pra não rolar nenhum tipo de limitação. Música tem que ser feita
pra voar, não pra ficar encaixotadinha com uma etiqueta em cima.
. Uma dúvida
minha como fã. Por que cantar em  inglês?
 Não
tem absolutamente nenhum motivo a mais do que: a gente gosta. É como nos
sentimos mais confortáveis, é como traduzimos mais nossa vivência no rock (a
maioria de coisas que escutamos é em inglês) e só. Não é nenhum plano de
dominação mundial, não (risos).
  
. Esse novo álbum vem com 15 músicas. Contem:
Qual música particularmente cada um mais gosta? E por quê?
Cris: Greyhound. Porque é de dançar e a letra é muito legal, fala sobre
não fazer o que esperam de você ou não ser quem esperam que você seja caso não
seja o que você quer também.
Emmily: Rainbows, com
certeza. Assim como outras letras desse disco falam de coisas que já
aconteceram comigo ou com os outros integrantes da banda, Rainbows também
retrata algo que já vivi, e é a que mais me “emociona”.
Rafael: Não vou conseguir
falar uma, é sacanagem (risos). Gosto muito do disco inteiro, mas vou tentar
falar duas pelo menos: Dino vs Dino e Monochrome.
Eduardo: Deadmen, a letra tem
muito significado pra mim e Monochrome com certeza pela mistura de estilos e
ousadia na duração (risos).
Lauro: Gosto muito de
Deadmen, mas Another Round tem um significado especial pra mim por causa da
letra.
. Quais as
bandas e músicos que influenciam vocês na hora produzir o novo trabalho? 
Na opinião de vocês. Realmente as influencias musicais interfere na hora de
compor ou mesmo na hora de finalizar a música?
Não tem
isso, não é legal compor assim, pensando em fazer como artista x faz. No máximo
você vai conseguir um registro análogo (só que pior, afinal, não é o original)
ao artista que você tentou se basear. O ideal é deixar as ideias fluírem e se
diluírem no processo. Se a gente disser, por exemplo, que tem coisas no FFA que
a gente acha IGUAL Charlie Brown JR. Ou IGUAL a Lana Del Rey as pessoas vão
estranhar, mas é que no meio da confluência de ideias aquela “influência”
apareceu naturalmente. Acontece, só não pode ser o objetivo da coisa, senão a
banda perde em originalidade, legal mesmo é ir atrás do seu som, daquilo que é
verdade pra você, seja lá o que isso for.
. Vocês estão
em turnê. Quais lugares vocês mais curtiram tocar? E quais lugares vocês
gostariam de tocar?
O Planeta
Terra 2012 foi uma experiência surreal e inesquecível, tanto pelo porte do
festival quanto pelo fato de ter sido nosso segundo show. O Festival Dosol
também (2012 e 2013) é sempre emblemático, já que é na nossa casa, em Natal/RN.
Agora quais gostaríamos de tocar, poxa, um Lollapalooza da vida, um
Coachella… não seria nada mal, né? Ahaha estamos falando isso mas show é
nossa parte preferida, queremos tocar aonde nos chamarem, sempre e muito, pra
frente e avante.
. Queremos
saber um pouco de cada um da banda. Quais são as influências musicais
particulares? E qual banda casa um de vocês gostaria de dividir o palco ou ate
mesmo fazer uma parceria?
Cris: gosto de música com vocal feminino em quase todos os estilos.
Quase todos mesmo, de Lady Gaga, Katy Perry, KT Tunstall, Lana del Rey até as
clássicas Billie holliday, Nina Simone, Ella Fitzgerald, passando também
por triphop (Portishead, Morcheeba, Mandalay), umas coisas mais modernas tipo
Haim e Warpaint e umas do Brasil também, tipo a Cibelle, Bebel Gilberto…
Agora parceria eu gostaria de fazer com a Fernanda Takai, porque ela é minha
inspiração desde a adolescência, acompanho (e amo) tudo que ela faz, Pato Fu,
solo.
Rafael: É muita coisa, mas
vou eleger “5” que gosto bastante. 
Bob Marley, As coisas do Jack White, Red
Hot Chilli Peppers, QOTSA e Alexisonfire. 
Gostaria
de dividir palco com o Dead Weather!
Eduardo: resumindo muito mesmo… Queens
of the stone age, Them Crooked Vultures, Deftones, Mastodon, Dead Weather,
Raconteurs e ficando mais leve o John Butler trio e Warpaint. 
Algo que estou escutando sem parar agora é o projeto novo do Omar
Rodriguez com o Flea, chama-se Antemasque. Com certeza gostaria de dividir o
palco com John Paul Jones porque finalmente, É O JOHN PAUL JONES (risos).
Lauro: Meu gosto passa por
uma interseção com os gostos do Rafael e do Eduardo (QOTSA, Dead Weather,
Raconteurs) mas sou fanático mesmo pelo Biffy Clyro, uma banda escocesa que,
infelizmente, ainda não é tão conhecida no Brasil. Seria uma sonho dividir o
palco com eles.
. Atualmente no cenário musical estamos vendo
muitas parcerias entre bandas. Vocês acham que isso traz um bom resultado ou às
vezes pode fazer com que a banda mude o foco e até mesmo o som? Vocês pensam em
futuramente fazer alguma parceria?
Parcerias
só somam, é muito legal ver a fusão de estilos e conceitos musicais diferentes
se unindo pra fazer algo novo. Nunca pensamos muito à respeito, mas com certeza
seria algo que nos agradaria.
. O que vocês
acham do cenário musical hoje? Está mais difícil ou mais fácil de si ter uma
banda?
 Está
mais fácil atualmente, no sentido de que é mais fácil espalhar sua música pela
internet. Antes não tinha isso, era tudo muito difícil. Pra marcar show em
outra cidade também, nem imagino como era. Boa parte do operacional das bandas
hoje é resolvido através da internet. Só que, por outro lado, é mais difícil
porque são muitas bandas, no mundo inteiro, fazendo a mesma coisa, então muita
coisa passa batido, a atenção se dilui em outras trocentas coisas… 
.Entrevista
está quase chegando ao fim. Contem para gente como é o contato em shows ou ate
mesmo nas redes sociais com os fãs? Qual atitude mais chata que um fã pode ter?
Cara, sei
lá, ninguém nunca foi chato, a turma é legal, a gente interage com todo mundo,
basicamente. É muito massa essa troca, seja nos shows ou nas redes sociais. E
também, a gente é bem ‘guys next door’. Não tem estrelismo nem nada disso, todo
mundo aqui acha isso uma grande bobagem.
. Leitores do
blog e eu (Maah). Gostaríamos de saber: Quais as próximas novidades que podemos
esperar ainda para esse ano?
 Ainda
esse ano? Bem, com o disco tendo sido lançado em maio, pode esperar  tour e mais tour! A gente quer tocar em tudo
que é canto! 
. Como tinha tido no começo da entrevista, vocês
conquistaram muito leitores em 2013 aqui no blog. Qual recado vocês deixam para
os fãs e leitores do site?
Valeu o apoio, galera! De
verdade, vocês podem nem saber a proporção disso, mas o fato de curtirem e
apoiarem uma banda faz com que ela viva, e a gente quer viver muito ainda!
Obrigada por tudo seus lindos <3
. Antes de ir
embora. Qual música vocês dedicam para a galera?
Hoje o dia
tá com cara de.. 
Hm.. The Raconteurs –  Consoler of the Lonely! 
Dá o play! 

Gostaram? O que
acharam da entrevista com a banda
Far From Alaska? Deixem seus comentários!
Como não gostar, né? Eu adoro o som do grupo e não posso
deixar de agradecer pela oportunidade de tê-los entrevistado, pois foi muito
bacana e uma honra para o blog. Muito obrigada, banda Far From Alaska.
A Far From
Alaska chega com toda á disposição e talento necessários para se tornarem um
dos maiores representantes do rock nacional. E com as características
indispensáveis para, muito possivelmente, se tornar um clássico.
Vamos curtir o som da banda?  Aumenta o som aqui no Maah Music!!

Eu fico por aqui e amanhã tem muito mais pra vocês, galera.
Fiquem ligados no blog!!
Beijo,

@maahmusic

6 Comments

  1. Hey, Maah!
    Gosto quando você faz entrevista com bandas, é interessante sabre mais sobre a história. :3
    Não conhecia o som deles, mas olha, curti bastante!

    Maaah, quer dizer que você vai no Circuito Banco do Brasil, então? A gente tem que se ver por lá!

    Um beijo! Boa semana.

  2. O nome dessa banda não me soa estranho! Curti o som deles apesar de não escutar com frequência esse estilo! Parabéns pela entrevista e gostei das respostas também! Sucesso para a banda e blog!
    ^^

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