Sou suspeita para falar sobre Rei Lacoste, porque sou perdidamente apaixonada pela sonoridade que me faz ter ânimo diário, é o tipo de música que você vai pegar o celular do nada e querer ouvir ou pedir para todos seus amigos ouvirem porque é muito bom e você quer que seus amigos (as) tenham essa sensação maravilhosa de ouvir algo magnífico.
Rei Lacoste é rapper, compositor, designer, produtor musical e audiovisual soteropolitano.
Ele utiliza do pop ao experimentalismo para traduzir o diálogo entre cultura de massa, popular, erudita e experimental. Já lançou um EP, quatro mixtapes e em 2020 realizou sua primeira turnê internacional, viajando por três cidades do México. O artista que futuramente tenho certeza que irá conquistar o mundo!
Se me perguntarem como descrevo seu som? Respondo sem dúvida que é marcante e envolvente, de tal forma que quero ouvir durante meu dia todo, quando não estou escutando provavelmente estou cantando baixinho fazendo alguma tarefa ou mesmo curtindo um fim de tarde. E confesso que amo essa sensação que a musicalidade me traz, me conquista e me leva para outros sentimentos aqui mesmo dentro de mim.
Com fusão de ritmos, Rei Lacoste lançou a sua nova mixtape “Festas Clandestinas”, passeando pelo trap, afrobeat, indie e outras estéticas sonoras. O trabalho, que possui nove faixas e conta com as participações de Giovani Cidreira, Tangolo Mangos, Dunna, Fiteck, M.M, Vicente e a poeta Clarice Lyra.
Criando sua marca registrada durante a carreira através do flerte com vários gêneros musicais, Rei Lacoste assina a direção musical da mixtape, assim como a produção junto à Zepeto (Bagum) e Bruno Fechine (Tangolo Mangos), produtores que agregaram ao trabalho outras vivências para além do rap, imprimindo novas sonoridades.
“Os feats e os produtores ajudam a construir essas novas experiências que eu tenho interesse. Isso aponta para outros lugares que são menos tradicionais no rap e no trap e servem para oxigenar o cenário, principalmente o que eu tô inserido, além de contribuir para uma cena que não deixa de ser recente aqui no Brasil”, conta o artista sobre as conexões que tem feito.
As músicas, todas desenvolvidas durante a pandemia do coronavírus, trazem reflexão sobre o cotidiano íntimo, periférico e tropical do artista baiano, nascido e criado no bairro da Boca do Rio, em Salvador, ecoando questões sobre amor, política e o espírito hedonista brasileiro.
Sobre isso, Rei Lacoste explica que o fenômeno que dá nome à mixtape “Festas Clandestinas”, de optar e arriscar até a própria vida por prazer, não necessariamente é algo ruim, quando tirado do contexto pandêmico, mas passa por uma formação estrutural do povo. “Acho que por culturas não européias, principalmente ameríndias e africanas serem mais presentes aqui, isso faz com que as pessoas tenham uma certa sabedoria de vida e uma maneira de se relacionar e encarar o mundo diferente”, completa.
Vem ouvir no máximo volume Rei Lascote, play!
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LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI, HEIN? TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,
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