Com suas músicas eu encontrei motivo para sorrir, encontrei algo para ouvir quando minha ansiedade estava latente e eu não consigo respirar, foi assim que amei mais ainda o talento do Guilherme Castel.

Teve uma madrugada especifica, que estava bastante triste e chorei como nunca tinha chorado pelas minhas incertezas da vida, tomei um banho de chuva e deitei no chão da sala e não sentia mais nada, minha respiração começou ficar com dificuldade e liguei o som para me distrair. A primeira música que tocou foi “Porpurina”, eu chorei mais ainda , mas de uma forma leve e aliviadora, era um choro de felicidade porque todo aquele mal sentimento estava indo embora naquelas lágrimas de madrugada. Dancei a noite e fiquei nesse looping para ficar bem novamente, acabei dormindo no sofá e no dia seguinte acordei renovada, pra mim foi um renascimento, só quem tem crise de ansiedade saberá talvez o que estou dizendo.

Guilherme Castel tem um plus a mais em suas canções, todas elas têm um toque especial, tem algo que nos faz dar aquele sorriso leve  e do nada, mas que pra mim é um sinal da alma agradecendo por estar ouvindo algo tão bom que ela está feliz.

Eu indico você ouvir todos os trabalhos dele, mas minha música de coração é “Porpurina”, ela me faz esquecer de tudo de ruim que estamos vivendo e me faz prestar atenção só no que ele está cantando.

Eu diria que essa música pra mim é um poema que me faz ser feliz todos os dias que ouço.

É um cantor, compositor, ator e escritor do Sul do mundo, que busca, em seu trabalho, reunir e ressignificar suas influências artísticas e vivências cotidianas. Depois de fundar e compor diversas bandas ao longo de seus 32 anos, iniciou a carreira solo autoral em outubro de 2020, com o lançamento do primeiro single, “O que levar na mochila quando for fugir de casa”. Depois de outros dois singles (“Aquela uma” e “Amanhã”), lançou o EP “Hoje” pelo selo FO/GO em maio de 2021.

E suas referências?

Suas principais referências na música são os artistas do movimento tropicalista, além do inegável ídolo maior, o uruguaio Jorge Drexler. Mesclando o que ouviu e viu durante cada fase da vida, Castel combina elementos da MPB com ritmos e estilos do resto do mundo, o que faz com que seu repertório seja bastante variado, indo do xote ao fado, passando pela milonga renovada de Vitor Ramil e pelo rock gaúcho das décadas de 70 a 90. Com assumida influência de sua atuação nas outras áreas culturais, a literatura, o cinema e o teatro são inspirações em todas as suas composições.

Sobre a canção “Porpurina”?

Single mais recente, “Purpurina” é a primeira canção lançada por Castel que não é uma composição sua. Escrita por Dino Teixeira, a relação entre Guilherme e essa música data de mais de um ano antes da gravação. “O Dino me mandou um vídeo de ‘Purpurina’ e me pediu pra gravar uma versão simples, voz e violão. Ele queria enviar a música pro Silva ouvir, achou que tinha tudo a ver com ele. Eu já avisei que, se o Silva não quisesse, eu queria. Nem sei se o Silva respondeu, mas um tempo depois surgiu o convite pra eu gravar esse som lindo e óbvio que eu aceitei na hora.” “Purpurina” é uma canção objetiva, diz tudo que tem pra dizer em menos de dois minutos. Com um arranjo minimalista, a primeira parte foca na simplicidade da clássica combinação entre voz e violão. Com a entrada de outros elementos, a música ganha uma cara diferente, trazendo uma leveza tropical surpreendentemente dançante.

A letra usa a temática do carnaval como pano de fundo e metáfora pra contar a sua história – o que, vamos combinar, não é novidade nenhuma. Mas faz isso sob uma perspectiva diferente, focando no que vai e no que fica a cada término, utilizando a purpurina como símbolo dessas marcas da vida. A faixa foi produzida e mixada por Viktor Judah, em Manaus, com voz e violão gravados em Porto Alegre, captados por Tiago Becker, e masterizada por Victor Nery. Mais uma vez, o lançamento e a distribuição rolaram pelo selo FO/GO e pela InGrooves.

 

FIQUEM LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI, HEIN? TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,
@MAAHMUSIC

 

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