Quando parei um segundo do meu dia para ouvir Pedro Souza eu fiz um bem para minha alma. O que quero dizer com isso? Pedro não é apenas um cantor, mas um poeta que dá melhor forma nos mostra suas poesias.

Eu amo ouvir músicas que me fazem bem, acalma minha  alma. Diante desse caos que estamos vivendo  eu chorei ouvindo porque me senti leve e me veio o sentimento de alegria, a calmaria fez minha ansiedade ir embora batendo a porta de raiva diante daquele sentimento bom que tomava conta de mim.

Sem contar a brasilidade que ele entrega. Me deu vontade de visitar hoje mesmo a Bahia. Eu passei o dia e a madrugada ouvindo suas músicas, na verdade eu não queria que esse sentimento bom e calmaria fosse embora daqui.

Quer ser feliz? Vou te contar um segredo! 

Crédito: Sandy Quintino .

Eu não sei como me expressar tanto amor, calmaria e alegria que estou sentindo dentro do meu corpo. Sinto o vento em meu rosto e isso pra mim era algo quase impossível por ser uma pessoa ansiosa e ter que lidar com ela todos os dias. Ouvir Pedro é um abraço apertado, um passeio na beira da praia molhando o pé e vendo o pôr do sol e muito mais que isso é dar liberdade para sua alma não sentir mais a ansiedade que dentro de nós.

Ser feliz com o simples é para poucos, minha avó sempre dizia que era um dom a minha sensibilidade de sentir e agora mais que nunca entendo o que ela queria dizer, porque ouvir o álbum “Deriva” mexeu no lugar mais profundo da minha sensibilidade, sentir as melhores sensações e ofereci para minha avó as canções de Pedro para ela ouvir da onde ela estiver!

“Deriva” é o álbum de estreia do cantor e compositor soteropolitano Pedro Souza. O disco,  que chega no dia 4 de julho às plataformas de streaming, traz sete canções autorais que  bebem da fonte do samba baiano de Ederaldo Gentil, da poesia e da vivência do artista em  Salvador. Gustavo Arruda (Plutão Já Foi Planeta) e Rodrigo Cunha assinam a produção,  que tem distribuição da Agulha Produções. A capa é do artista baiano JuniorTropek  (@tropeek). 

Herdeiro de uma tradição musical que vem desde seu avô materno, que foi percussionista  do Sombatuque, grupo que acompanhou Ederaldo nos anos 70, Pedro destaca também a  influência da capital baiana no seu trabalho. Salvador, com toda sua pluralidade cultural e  suas contradições, é a grande musa do jovem compositor, presente em todas as faixas do álbum. 

“A forma como eu me relaciono com Salvador no dia a dia me inspira mesmo nas coisas  mais triviais, como pegar o ônibus pra ir trabalhar”, explica Pedro. “Além disso, tenho uma  herança familiar muito forte nesse sentido. Minha família sempre teve uma postura de não  apenas viver em Salvador, mas de viver Salvador, sabe? Então, tudo que eu escrevo é fiel  à essa herança, à tudo que aprendi com meu avô e da vida dele na música, e que passa  também pela cidade onde eu vivo”. 

As rodas de samba no Mercado Modelo, o cinema e a literatura são outras fontes de  inspiração do artista, que idealizou o álbum como uma narrativa sonora, em que cada faixa  representa um episódio de uma travessia. “Selecionei as músicas que eram mais  condizentes com o que eu queria apresentar no disco. Uma espécie de linha do tempo, não  em relação à passagem do tempo em si, mas às esferas melódicas, aos climas. É isso que  une as músicas no disco, para mim”, afirma. 

Pedro Souza assina todas as letras e composições de Deriva, com exceção do instrumental  “Agô”, que nasceu a partir de um improviso no estúdio. Este é o terceiro lançamento do  artista, que estreou com o EP Tanto Faz (2020), e lançou o single “Fevereiro”, no primeiro  semestre de 2021.


FIQUEM LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI, HEIN? TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,
@MAAHMUSIC

 

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