Realista e forte, letras que descrevem bem nossa atual situação. Ouvir o álbum me causou incômodo, porque por mais que queiramos fazer algo para melhorar a sociedade, não sei como posso começar. É tanta merda que estamos vivendo, um inferno nacional e vergonha alheia internacionalmente.
Gostei do cronograma que o álbum traz; sempre achei que música é a melhor forma de expressar o que muitas vezes a nossa própria história não conta, muitas vezes a realidade vira arte atrás de música, principalmente de quem realmente vive a realidade daqueles que não tá no melhor lugar.
Quer pensar melhor como votar nos próximos anos? Ouça o álbum e pegue a visão!
O artista mineiro Galeano lançou seu primeiro álbum intitulado “Amor nos tempos do cólera”. Com 8 faixas inéditas lançadas em todas as plataformas digitais, Galeano oscila entre letras que perpassam a angústia de um país fadado a mazelas em decorrência de seu (des)governo, e sobre as histórias de amor que o mantém vivo em meio a isso.
Tenho certeza que muitos brasileiros quando ouvir esse som vai ter o mesmo sentimento angustiante e ao mesmo tempo de vergonha por termos pessoas no poder só pensar neles próprio.
O nome do álbum é uma referência ao livro de mesmo nome de Gabriel Garcia Marques, e a capa é uma releitura da capa de “Tropicália” (1968) de Caetano Veloso. Os áudiosme usados no começo de cada música foram todos tirados do podcast “Medo e Delírio em Brasília”, de Cristiano Botafogo e Pedro Daltro. O álbum contou com mixagem e masterização de Swit, capa e contracapa pela Kali e um visualizer feito por Dr4ma Llama, todos artistas de Uberlândia.
Os instrumentais (beats) foram feitos por Galeano, e todos são interligados pelos graves (808). A faixa “Piter pão” foi a única que contou com um feat, D9amante das ruas foi o convidado especial da vez. O título faz referência a uma padaria local, e é uma espécie de crítica a pessoas com síndrome de Peter Pan.
Aumenta o som e ouça o álbum completo!
FIQUEM LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI, HEIN? TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,
@MAAHMUSIC