Leitores musicais preparados para ouvir a dica incrível que tenho hoje?

Então, primeiro que agradecer todos meus amigos que faz indicações incríveis e que por conta disso eu consigo fazer textos para vocês. Eu também encontro talentos pelo twitter ou instagram, mas meus amigos também fazem parte da minha vida musical rs obrigada todos! Essa é para você André, que deixou meu dia melhor com a dica do dia!

O futuro já começou, e ele é distópico. Mesmo antes da pandemia Covid-19, várias das estruturas daquilo que entendemos como realidade já estavam ruindo, de encontro ao que gerações anteriores sonharam para este século. Como é fazer música nesse contexto? 2BUNK já sacou isso antes dos outros. Aliás, foi dessa reflexão que a própria natureza do projeto foi estabelecida. Dela e da amizade entre Patrick Laplan e João Capdeville.

O som que 2BUNK apresenta vai direto aonde quer sem enrolação (sem tempo, irmão). Abrindo mão de preciosismos, os dois trabalham com a experiência que ganharam em seus projetos, estudos e experimentações. É uma música que trabalha menos elementos, em um trânsito livre por influências geográficas – do Caribe ao Marrocos – e sem se ater a um ou outro estilo. Como é que alguém escolheria se limitar a esta altura do campeonato?

É com isso tudo em mente que 2BUNK apresenta seus primeiros lançamentos. Patrick e João trabalham juntos para entregar composições em três línguas diferentes que sabem dialogar com o pop e com o alternativo, sem se entregar às demandas da indústria, nem à vaidade de um nicho. Tendo em vista que, nas atuais circunstâncias, o que sobra é o prazer de curtir boa música e as relações que estabelecemos com quem escolhemos dividir espaço nesta existência.

Vem conhecer o som!

I Can Take U There é a introdução que 2BUNK apresenta ao seu trabalho em sonoridades, referências estéticas e no clima entorpecido de suas criações. É o resultado da soma das vivências, gostos e talentos da dupla Patrick Laplan e João Capdeville.

2BUNK nasceu da amizade entre os dois e da vontade de compor e produzir com maior liberdade, de forma com que os dois dialoguem com sons de inspirações múltiplas, sem qualquer limite para sua criatividade. É uma ambientação sonora diferente de tudo o que eles apresentaram no passado, seja as vertentes do rock que Laplan trabalhou em Los Hermanos, Trêmula e Rodox, ou o MPB de cunho indie que Capdeville colocou em seus discos solo. Desta vez, a base para as músicas é a ênfase na união das batidas com a melodia da voz.

No caso de I Can Take U There, a faixa surgiu de experimentos do duo com as cordas e os beats. Depois da letra composta – com seu conteúdo sensual cantado por um eu-lírico dúbio, que sofre e causa dor -, 2BUNK chamou Gabriel Ventura (Ventre) para trabalhar os elementos que já haviam na faixa, processando-os com seus efeitos para criar o momento meio dub, meio psicodélico na música.

O single é uma primeira amostra do EP Autômato, que 2BUNK lançará em 08 de maio. Enquanto isso…

FIQUEM
LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI, HEIN? TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,

@MAAHMUSIC

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