Faz um tempo que acompanho o músico Zeeba e recentemente chegou uma notícia incrível e que fiquei bastante feliz, o lançamento do novo álbum com sua primeira música em português!

Com a quantidade de hits que possui na carreira, Zeeba poderia colocá-los todos em uma mala e viajar o mundo umas 17 vezes apresentando-os pelos 195 países. Só que ele preferiu retornar à origem e ao propósito que o fizeram músico, apertou o botão de reset e começa nova fase com este álbum de 9 faixas, não por acaso batizado “Reset”.

A alusão que abre este texto não é exagerada. Se somar somente dois de seus sucessos, “Hear me Now” e “Never Let me Go”, e o desempenho em duas plataformas – YouTube e Spotify -, a quantidade de views e audições ultrapassa o bilhão.

Só que Zeeba demonstra em “Reset” que não está interessado em números estratosféricos, mas em realização artística. De cara, ele pega “Hear me Now” e a despe dos arranjos eletrônicos da parceria com Alok e Bruno Martini e deixa-a conforme foi concebida, em violão, piano e voz (e uma certa percussão).

A canção mostra um novo fôlego e aparência fresca de que nasceu ontem, no formato sonoro onde o indie rock encontra o folk registrado no álbum.

É essa a cara de “Reset”, pois é essa a proposta do artista, que nasceu em San Diego, na Califórnia, veio com os pais brasileiros ao país e voltou aos EUA para estudar música.

Só que o retorno ao país natal se transformou em seu primeiro conjunto, focado justamente na mistura orgânica do indie com folk, por onde ele começou a dar vazão às suas criações e pelo qual foi agraciado com um Grammy.

As oito canções registradas preferencialmente no formato acústico em “Reset” são obras com a assinatura autoral de Zeeba. Ao final, uma surpresa: sua primeira composição em português. Mas desta falaremos mais para frente.

Na sequência do trabalho, vem outro hit massivo, “Never Let me Go”, a qual compartilha com os parceiros na execução, Rafael Baptista (violão), Pedro Montagnana (piano), Thomaz Ayres (percussão) e Hermes Reis (violão).

Os três primeiros assinam a produção do álbum, e o quarto foi uma aquisição importante para o resultado final, pois quando registraram somente em violão e voz, sentiram falta de elementos, incorporados em arranjos propostos por Hermes.

Na canção que fecha a parte de regravações do trabalho, “Ocean”, agregaram piano, já que a versão primeira a ser registrada era justamente em violão.

“Runaway” tem violão e “Too Late” combina as seis cordas com piano, na safra mais recente de Zeeba, que já apontava para um caminho bem mais orgânico.

Assim como “Sun Goes Down” e “Found U”, e mesmo outro sucesso, “With Me”, que na gravação anterior ganhara produção dos badalados Timbaland e Bruno Martini. Mas do trabalho com Timbaland, Zeeba puxou a veia de outro grupo com que o produtor trabalhou, Coldplay.

Na conta, mais referência indie, como The Kooks, Lumineers, Vance Joy, Kodaline, One Republic e a fórmula está pronta. Ou quase, já que ainda há espaço para sua primeira canção composta em português, “Tudo que Importa”.

É uma balada linda, no tom das anteriores, mas com acento levemente de nova MPB, que não esconde o flerte com os gêneros a que Zeeba mais aprecia. A produção desta é de Gee Rocha (NX Zero)

Agora é botar o time em campo, leve em seu formato acústico na turnê de violão, piano e bateria, e mostrar em shows que rodarão Brasil e mundo a faceta que poucos conheciam, mas que o representa 100%.

Confira o clipe de “Tudo que Importa”, dirigido pelo próprio artista:


 FIQUEM
LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI HEIN, TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,

@MAAHMUSIC

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