PRECISO FALAR SOBRE FELIPE FLIP!

Eita essa quarentena tem me deixando mais inspirada e musicalmente apaixonada. Minha dica de hoje me surpreendeu e me fez imaginar ele nas melhoras casa de show que tocar blus, jazz e assim por diante. Sabe aquele artista que faz geral levantar para dançar? Então, ele mesmo, eu conhecia um pouco dos trabalhos dele, só sei que ele me ganhou musicalmente – caso ele leia essa matéria, quero aproveitar e dizer que quando tive show seu pode me esperar lá na frente do palco, como boa fã que sou-.

Vamos conhecer e se envolver musicalmente nos trabalhos do músico Felipe Flip!

O paulistano Felipe FLIP é um músico que versátil que gosta de misturar estilos e elementos. Prova disso é a última versão do single “My Name Is”, que lançou no formato Rap-Jazz; em fevereiro, FLIP lançou a versão BoomBap de História.

Filho de uma enfermeira brasileira e um jornalista nigeriano, Felipe Augusto Prado Emenekwum, mais conhecido como FLIP, cresceu em um ambiente com diversidades culturais e bastante musical. O apelido FLIP veio na infância, quando começou a andar de skate na zona norte de São Paulo. FLIP vem da escola hardcore, da Vila Maria, do lifestyle do skate e foi no rap que encontrou a melhor forma de expressar suas experiências e o modo de ver a vida.

Depois de cantar em bandas de rock na adolescência como, por exemplo, “Fim Do Silencio”, criar o grupo de rap Zero Real Marginal (ZRM), em 2011, lançar o EP solo Psicologia Reversa, a mixtape “Chama Legal”, gravar singles e clipes com milhares de visualizações na Internet, com artistas de diversos gêneros como: MC Davi, Mc Kevin, Spinardi, Cynthia Luz, Bin Laden, Na Brisa, entre tantos outros, FLIP se reinventa mais uma vez e prepara um álbum no formato “rap com banda”.

Para o novo desafio, o artista formou um time de peso, reunindo Tuti AC (Guitarra/Synth/Voz), Eddu Ferreira (Guitarra/Synth/Voz), Luiz Junior (Baixo/Synth) e DJ Sleet. “Nunca tive um formato definido até então, pude misturar Rap com Funk, Rap com Trap, e hoje quero o Rap orgânico com banda e DJ”, explica. O projeto é inspirado em The Roots, Anderson Paak, Projeto Nave, The internet e Tyler, the creator.

A infância de FLIP talvez ajude a explicar o gosto de mesclar ritmos e experimentar novos elementos. Filho de uma enfermeira brasileira e um jornalista nigeriano, FLIP conta que seu pai é fã e frequentou os ensaios abertos de Fela Kuti e sua mãe ouvia muita MPB, com cantores como Milton Nascimento, Caetano Veloso e Djavan.

No primeiro contato, FLIP confessa: “naquela época eu achava que não gostava dessas músicas, só queria saber de Hardcore e Gangsta Rap, por conta dos vídeos de skate”, mas que hoje a música brasileira predomina suas playlists. Parte dessa história, por exemplo, FLIP canta com muito orgulho no single “Do zero”.

FLIP tem, ainda, outra curiosidade que poucos conhecem: é formado em Administração de Empresas e trabalhou na área durante alguns anos, conciliando a música e o trabalho corporativo.