Ah leitores músicas será que sou a única pessoa que estou feliz nessa quarentena por descobrir tantos artistas incríveis? Conhecidos por reunir influências do funk e soul setentista, Black Mantra acaba de divulgar seu segundo registro de estúdio, “VXNTX VXNTX”. 

 Credito Marcos Bacon

Com 13 faixas, todas produzidas pela banda e BNegão, álbum chega para reafirmar e expandir a identidade artística do grupo. “Neste trabalho queremos entrar nas pistas de dança. Esse é o lugar que gostamos de estar e tocar. A cultura do dj e dos bailes é muito forte pra gente. Por isso, tivemos uma preocupação maior em dialogar com as discotecagens e com as nossas influências brasileiras. Trouxemos bateria e baixo funk, teclados hip hop, metaleira reggae e encontramos inspiração em outros ritmos como tecno-brega e carimbó, atualizando o nosso próprio repertório”, explicam.  

Nas referências, os ícones James Brown, Maceo Parker, Fred Wesley e The JBs. Para somar, a potente nova geração que figura nomes como Anderson Paak, Marcos Valle e Gerson King Combo.

“VXNTX VXNTX” conta, ainda, com as participações especiais dos compositores Pancho Trackman, Leo Pinotti e Ivan Santarém.

Juntos desde 2014, a big band paulistana é formada por Leonardo Marques (bateria), Caio Leite (baixo), Kiko Bonato (teclados), Igor Thomaz (saxofone barítono), Pedro Vithor (saxofone tenor), Doug Felicio (trombone) e Felippe Pipepta (trompete).

“MMXX” – Música que abre com o nome do disco (2020) em romano. A faixa foi feita a partir de um beat do Leonardo Marques (baterista) que foi levado para um de nossos retiros de composição e, lá, a banda fez a maioria dos arranjos. No final da música tem articulações feitas pela metaleira que nos impressiona até hoje, rs. Obra do Pedro Vithor (saxofonista e arranjador).

“SANDRA” –  Faixa feita em parceria com o guitarrista Leo Pinotti. O nome é uma homenagem a Sandra de Sá, referência pesadíssima para nós.

“SAMBADELIC” – Nossa tentativa de cruzar pontos entre o groove, hip hop e samba. Nesta música o Pedro Vithor (saxofone e arranjador) toca um clarinete, bem brasileiro. O beat foi feito com o Ivan Santarém.

“R0L3” – Feita em parceria com o guitarrista Ivan Santarém, essa é a música pra você fazer uma pista groovy onde quiser!

“FUNKY DRAMMA”  – Beat também feito com o Ivan. O nome da faixa é uma homenagem ao James Brown e ao Clyde Stubblefield (baterista inventor desse groove chamado “funky drama”).

“zero2022020” – O nome da música é uma brincadeira com os “códigos binários” e é uma sequência palíndromo (de trás para frente é o mesmo número). Essa música fizemos em parceria com o Pancho Trackman, que cedeu esse beat e levamos para o retiro de composição para fazermos as linhas de metais e outras partes. A banda sempre conversou com grooves mais afrobeats e essa música é a única do disco que tenha essa matriz mais africana.

“BRASSS” – Som feito pelo Leonardo Marques, baterista, que traduz bem nossa influência hip hop. Acho que é a preferida do BNegao. Ela é uma das que gravamos Tuba/Sousafone com Doug (trombonista).

“DISCO” – O nome já diz tudo. Uma boa pista de dança precisa passar pela Disco Music.

“POWA” – Nosso primeiro reggae gravado. Ritmo que nos influencia demais. Kiko Bonato (tecladista) e Felippe Pipeta (trompetista) são músicos conhecidos por suas bandas de reggae e ska (OBMJ, Sapo Banjo, Ba-Boom, Buena Onda Reggae Club). São nossos embaixadores da ilha no Black Mantra.

“JAMES DA SILVA” – Essa música foi trazida pelo Leonardo Marques (baterista) como um estúdio de grooves novos e incentivo para testarmos caminhar para outros lugares. Ela tem um pouco de ragga, kuduro, Nos lembra também uma forte influência fora do funk, uma banda alemã chamada SEEED.

“COLLECTIF” – Faixa feita em uma jam de madrugada, com cada um tocando o instrumento que não é seu de origem. Tem uma forte influência dos grooves e balanços brasileiros inspirados no Azymuth, Marcos Valle e cia.

“MALVIN” – Segunda música do Pancho Trackman, beatmaker parceiro que nos cedeu outro beat que vinha dessa linha de baixo e temas dos metais iniciais. Logo na audição, eu e o Le achamos que esse som podia dar certo com o Black Mantra tocando.

“COLINA” – Acho que é a música mais indefinida do disco. Tem um pouco de rock, groove, melodia, hip hop.

VAMOS PARAR DE BLÁ, BLÁ, BLÁ E CURTIR A O SOM DELES!

FIQUEM
LIGADOS QUE EM BREVE TEM MAIS MÚSICA AQUI HEIN, TE ESPERO! ABRAÇO GRANDE,

@MAAHMUSIC

DEIXE SEU COMENTÁRIO