ENTREVISTA COM THOM VERARDI.

Ei leitores musicais, preparados para mais uma entrevista insana? Já falei sobre ele e vocês amaram e ele volta para contar alguns detalhes para vocês sobre seu trabalho.

Eu acho ele um artista que nos faz ter várias sensações, as vezes choro e caiu na gargalhada, danço loucamente pela sala porque sua voz me conduz á isso, é esse momento que tenho para ouvir sua musica são normalmente finais de semana que é quando eu digo “ hoje eu vou ser feliz” e é isso que exatamente acontece ao som de Thom Verardi.

Após anunciar os primeiros passos de sua carreira solo com o single “Tudo Que Acontece”, o cantor e compositor gaúcho Thom Verardi mostra sua nova fase radicado no Rio de Janeiro no clipe ensolarado para a canção. O vídeo acompanha o artista em um passeio de patinete por cenas cotidianas da Zona Sul carioca e já está disponível no YouTube, além das principais plataformas de streaming de música. Vem comigo conhecer mais sobre o Thom.

Thom Verardi _Crédito Elias Ficavontade.

Thom Verardi é um prazer ter você aqui no Maah Music. Conta para os leitores o que a música significa na sua vida?

Música pra minha vida é uma plataforma de expressão e comunicação universal. Além disso, uma forma de transcender espiritualmente, conectar comigo mesmo e os demais.

Você fez mudanças na sua vida. Agora morando no Rio de Janeiro. O que musicalmente mudou lá no Thom que fazia parte de uma banda, para o Thom trabalhando em seu projeto solo?

Através do Thom, estou dando vazão a composições e atmosferas musicais que não eram exploradas quando estava no contexto da banda. Estou me permitindo criar uma nova persona artística e ter mais autonomia criativa.

Você é cantor e compositor. Quais são suas influências no quesito compositor e no cantor?

Pergunta difícil! Porque as influências são muitas! Minhas influências principais como cantor são Chet Baker, Moraes Moreira, Anthony Kiedis, Cazuza e Erykah Badu. Como compositor penso por cima em Tom Jobim, Gilberto Gil, Black Alien, Natiruts e Corinne Bailey Ray.

Você apresentou para o mundo seu primeiro single solo “Tudo Que Acontece”. Como foi o processo de composição dessa canção?

Ouvi pela primeira vez em 2018 o esboço do refrão, que foi escrito pelo Erik Fella, um grande parceiro meu. A partir da ideia do refrão, criei a estrofe da música em cima da harmonia que ele já tinha feito. Depois os produtores Camões e Be Ibeas propuseram um arranjo pra ela, em cima das referências que pensei pra música.

Você gravou o clipe “Tudo Que Acontece” no Rio de Janeiro. Como surgiu a ideia do roteiro?

O clipe foi inspirado em referências de clipes sem roteiro, na verdade. São só cenas subsequentes do artista fazendo algo “normal”, sem necessariamente trazer uma trama ou um enredo. No caso, escolhemos um passeio de patinete que sugere o artista estar procurando a pessoa a quem a letra se dirige, sem conseguir encontrar no final.

Musicalmente falando qual a diferença entre Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul?

Rio Grande do Sul é um polo muito importante e peculiar na arte e na música. Representa para mim a mistura entre a confluência da música cisplatina, da proximidade com Argentina e Uruguai, misturando com o acesso da riqueza da música do Brasil e do mundo. Conheço uma série de poetas e compositores excepcionais da nova geração do sul, como Zelito Ramos e Pirisca Grecco. O RJ é o coração da América Latina, e isso se reflete em uma total mistura! Pra mim, é uma aula eterna de referências, de pesquisa de tendências, de variedade de gêneros, de estéticas arrojadas, e principalmente da imensa influência africana na cultura da região.

Queremos saber mais sobre seus gostos musicais. O que você tem escutando bastante?

Me interesso por música black de uma forma geral. Adoro música brasileira desde Gilberto Gil e Caetano, Tom Jobim, Djavan, Cartola. E tenho gostado muito de hip hop e trap, algumas vozes da nova geração me agradam muito, como Rincon Sapiência, Djonga, The Internet, Kali Uchis, Hot e Oreia, Tyler the Creator, Erykah Badu.

Ainda sobre seus gostos musicais. O que você acha sobre as criticas positivas do seu recente trabalho?

Feedback positivos são sempre bem vindos e recebi vários, no sentido da música ser diferente de tudo que eu já havia lançado. Mas também me interessam muito feedbacks “negativos” e construtivos.

Entrevista já chegando ao fim. O que podemos esperar de novidades? Álbum? Shows?

Mais de 15 singles já estão encaminhados para sair esse ano, entre músicas só minhas e com parcerias, além de um EP acústico só de voz e violão. Shows já estão rolando, confiram minha agenda no meu Instagram (www.instagram.com/thomverardi)!

Antes de ir embora. Qual mensagem você deixa para seus fãs e a galera que etsá conhecendo seu som agora?

Minha mensagem é sobre a luta pacífica através da poesia, de viver da arte para superar barreiras e adversidades sociais e proporcionar catarses e sensibilidade coletiva. Saber se divertir e amar, mantendo respeito por si próprio e pelo todo, aproveitando o presente, que é só o que temos.

Gostaram? Ele é autêntico e um artista único. Bom, vamos parar de blá, blá, blá e curtir o som dele: