Olá, caros leitores musicais.
Tudo bem com vocês?
Hoje
eu tenho mais uma novidade muito bacana para vocês. Recentemente tive uma
noticia maravilhosa sobre o músico VINI D’ ÁVILLA. E é com muita alegria que
anuncio agora uma entrevista exclusiva com ele.
Vinicius
D’Ávilla, compositor, cantor, instrumentista e baiano. Começou sua carreira aos
17 anos tocando na noite em Natal, cidade onde morou por 10 anos. A vida profissional
com a música e necessidade de crescer o levou a morar no Rio de Janeiro (2006 –
2009) sua curta estadia no Rio De Janeiro foi uma espécie de “estágio”
para entender e se adaptar a vida em uma cidade grande. Em 2009 foi morar em São
Paulo, ele queria mais, ele sempre quer mais. Passou por bandas de rock como
Astronautas, VOWE e VInDA.
Em
seu novo ciclo musical, Vini lançará “Céu arranhado cor de chão” – EP que
possui 05 músicas. Escutando as músicas desse novo trabalho, ficou bem claro
que o Vini queria sair da sua zona de conforto, nesse caso, o rock. Seria um
desperdício para um artista tão inquieto e que compõe compulsivamente não se
arriscar. Esse novo trabalho foi produzido pelo Renato Galozzi, participações
de Eron Guarnieri (teclados e pianos), Lucas Lima (arranjos de cordas) e Guga
Machado (percussões).

Confira
agora entrevista exclusiva com Vini e saiba as novidades e curiosidade do
músico.

. Felicidade em recebê-lo novamente aqui no blog
Vini D’Ávilla. Conheço seu trabalho faz um tempo. Você já teve banda e agora
está com carreira solo. Na sua opinião, atualmente no cenário musical é melhor
ter banda ou apostar em carreira solo?
Obrigado
pelo espaço. Bom, eu não vejo esse projeto apenas como uma carreira solo e sim
como uma continuação do meu trabalho como músico e compositor, mas não me
importo quando falam sobre carreira rolo, pode até ser legal pois dividirá esse
trabalho dos outros que fiz e faço. Eu acho que o mais importante e o melhor é
apostar no que você ama, no meu caso eu sempre apostei em mim, juntamente com
as pessoas que acreditam no meu trabalho. 

. Você começou sua carreira aos 17 anos. O que
mudou de lá pra cá? Qual o momento mais inesquecível da sua carreira até hoje?
Muita
coisa muda o tempo todo. Acho que de lá pra cá eu aprendi a ser um cara mais
paciente em relação a resultados que a gente sempre espera de um trabalho. Me
vejo um cara mais sereno, mesmo sendo pilhado toda hora, mas essa pilhação nada
mais é que amor pelo que faço.  Momento
inesquecível? São muitos, mas o que veio agora de primeira foi o dia em que
aconteceu as gravações de cordas desse novo trabalho. Foi um belo dia,  só gente fera participando.

. Você começou tocando nas noites de Natal, depois
foi para o Rio de Janeiro e hoje morar aqui em São Paulo. Em cada cidade que
você passou, o que você aprendeu musicalmente falando? O que faz você ter
saudades dessas cidades?
São
3 cidades bem diferentes uma das outras em todos os sentidos. Natal foi meu
berço na música, foi onde eu aprendi a tocar, foi onde eu tive minhas primeiras
bandas de rock, foi onde tudo começou. Minha ida para o RJ foi uma necessidade
profissional, as circunstancias da época me fizeram ir para o RJ e foram 3 anos
muito importantes na minha vida, minha primeira real tentativa como músico. São
Paulo foi a minha segunda tentativa, não que no RJ não tenha dado certo, mas
depois daqueles 3 anos(vivendo no RJ) eu senti a necessidade de crescer mais e
aqui estou há 6 anos. Foi impressionante como SP mudou a minha vida
profissional para melhor, existe uma diversidade cultural muito grande, músicos
de todo o país vivem por aqui e com certeza isso mudou e ainda muda minha forma
de escrever e tocar. Existe uma certa vigilância extrema de tentar se superar,
existe uma preocupação constante de não ser engolido por essa cidade enorme,
essa é a graça e isso que me faz buscar a evolução e reconhecimento. Sem falar
que eu amo SP, mesmo sendo essa cidade caótica, aqui me sinto livre.
Tenho
saudade de ambas as cidades, mas minha relação com Natal é mais especial, pois
minha família mora lá, então sinto saudade da cidade todos os dias.

. Vini você já fez partes de bandas bem
conceituadas no cenário brasileiro. Na sua opinião o que cada uma delas tinha
em especial?
Sou
um felizardo em ter tocado em todas as bandas que toquei, seja por um longo ou
curto período. O que tinha de especial? As pessoas, nunca dividi palco com
alguém que não curto e isso é uma benção.

. Você lançará em breve o seu novo trabalho “Céu
arranhado cor de chão”. Como surgiu o nome do EP? O que podemos esperar das
suas composições?
 “Céu Arranhado Cor De Chão” é um trecho da
letra do single “Sampa Fé”, música que fala sobre a rotina e cotidiano do
paulistano. Queria deixar claro que nesse EP eu tento falar um pouco sobre
minha relação com a cidade de São Paulo e nada melhor que um trecho da letra de
uma música que fala sobre a cidade.

. Quais foram as fortes influencias do seu novo EP?
Quando
eu comecei esse projeto eu estava escutando TODA a discografia do Gilberto Gil,
brincando de tirar algumas músicas do João Gilberto e tinha tardiamente acabado
de descobrir o Physical Graffiti do Led Zeppelin. Acho que rolou um barato na
época e tudo se misturou com as outras influências que levo comigo desde sempre.

. Dos outros trabalhos que você já fez. O que esse
novo EP trás de diferente? Como você definir a sonoridade dele?
É
um disco que tem como base os instrumentos acústicos, em momento algum cogitei
a possibilidade de usar guitarra e bateria, então a concepção dele foi bem
direta e natural. É um disco leve, acho que consegui sai da minha zona de
conforto que é o rock e tentei arriscar mais levando as músicas para uma outra
direção. Não me arrisco a dizer que é um disco de MPB como já ouvi por ai,  posso estar entre os dois gêneros.

. Eu te conheci atrás do rock e ouvindo o seu novo
EP reparei que vêm com uma sonoridade diferente. Por que essa mudança? 
Todo
artista tem a obrigação de se renovar, se reinventar. Essa mudança só é vista
com bom olhos, pelo menos da minha parte, quando isso acontece de uma forma
natural, não forçada.  Acredito que essa
renovação e mudança ocorreu quando me deram oportunidade de ousar e claro,
trabalhar com pessoas competentes como o produtor do disco, Renato Galozzi, ele
tem uma grande parcela nisso tudo.

. São 5 composições com letras que passa muita
emoção. Como foi o processo de composição?
Eu
tinha 30 músicas e só podia escolher 5, foi rolando uma peneira até sobrarem 10
e no final escolhemos essas 5. Escolhi as músicas que tinham um contexto entre
elas, elas se completam, elas falam sobre saudade e como é viver em uma cidade
grande.
Comecei
a pré-produção no estúdio do Renato, cheguei com as DEMOS que faço em casa e a
partir dai o ele foi dando essa cara maravilhosa que as músicas ficaram.

. Você está preste para lança o novo clipe do
single “Sampa Fé”. Poderia falar um pouco mais sobre essa música? Por que essa
música foi escolhida para ser o primeiro clipe?
Música
que divido a parceria com o Jão Saraiva. Música forte, refrão mais forte ainda
e arranjo de cordas maravilhoso do Lucas Lima. É uma música bem direta que fala
basicamente sobre as pessoas que saem da sua cidade para tentar a vida em São
Paulo, o princípio básico da composição dela foi esse. Mas depois de pronta nós
vimos que ela não passa uma mensagem só pra quem é de fora e sim para TODOS que
vivem na cidade. Para entender SP é preciso viver em SP.  Talvez não seja a música mais forte do EP, mas
sem dúvida ela é bem mais fácil de ser digerida e compreendida, por essas
razões escolhemos como primeiro single e clipe. O clipe foi dirigido pelo Kauê
Mazon.

. O que te inspira para compor?  Do seu novo EP qual a canção mais especial
pra você? Por quê?
Minha
vida, meus amigos e minha família. Tenho sorte por ter o privilégio e o dom de
compor, então me vejo na obrigação de escrever sempre sobre coisas positivas e
construtivas, como se fosse uma gratidão ao Universo.  Sampa Fé, porque sempre canto o refrão dela
mentalmente quando algo não da certo. SAMPA COBRA A MINHA FÉ, BATE NA CARA
AINDA ESTOU DE PÉ.

. Queremos saber mais sobre você Vini. Quais as 6
bandas/músicos que vocês tem escutado mais e indica para galera?
Ultimamente
muito Medulla, Supercombo, Far From Alaska, Maguerbes, Glen Hansard e The Civil
Wars.

. Qual seu sonho como músico?
Continuar…

. Como você lida com carinho do público? Qual sua
rede social favorita e que você mais gosta de conversar com os seus fãs?
Parte
essencial, faço música para mim e para eles, ninguém é feliz sozinho e muito
menos um artista. Uso Facebook e instagram, estou sempre por lá /vinidavilla.
Procuro responder tudo que chega e tento dar no mínimo a mesma atenção que
recebo.

. Entrevista quase no final. Quais as próximas
novidades e agenda de show?
Divulgar
esse EP, fazer com que ele consiga andar sozinho por um bom tempo e fazer
sentido para muita gente. Esse ano ainda deve rolar algo novo da VInDA e no
segundo semestre começo com os shows desse novo projeto.

. Qual mensagem você deixa para os fã e leitores do
blog?
Um
abraço a todos, nós vemos por ai e no meu site onde todos podem conhecer mais
esse meu novo trabalho, www.vinidavilla.com.br Obrigado a você do blog pelo
respeito, perguntas e por ter escutado o EP.

. Hoje você comanda o blog. Qual música você deixa
para os leitores?
Supercombo
– Menino

Ouça a dica do músico
agora, dá o play:

Gostaram? O que vocês acharam da
entrevista?  Deixe seus comentários.
Eu
quero deixar meu agradecimento ao músico pela oportunidade de estar fazendo essa
entrevista: obrigada! Eu sei que o pessoal do meu blog gosta de  música, então eu vou deixar uma dica para
vocês que querem saber mais sobre o cantor: acessem:


Agora vamos parar de blá, blá,
blá e curtir o novo clipe do
VINI D’ ÁVILLA? Dá
o play!

Amanhã tem
mais música aqui no blog. Fiquem ligados que tem muitas novidades e lançamento!
Beijo da
fofa, 

@maahmusic

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